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Mostrando postagens de julho, 2017
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MULHERES VIOLENTAS ???  O MITO DA CAVERNA O HOMEM É SEMPRE O CULPADO??? Violência doméstica é modelo mental fragilizando relacionamentos humanos. As crianças, quando adultas, sofrerão os efeitos. A Lei Maria da Penha — a Lei 11.340 foi sancionada no dia 7 de agosto de 2006, em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha, com o objetivo de coibir a violência doméstica e familiar no país —, como já comentei várias vezes, é um marco histórico na cultura brasileira. A própria autora da Lei — autora, no sentido de que sua luta pessoal possibilitou a promulgação da Lei e a proteção de todas as mulheres no Brasil — teve que sofrer e passar vexame, em seu próprio país, por descaso do Estado e da própria sociedade em geral, e no exterior, quando a OEA (Organização dos Estados Americanos) condenou o Brasil, para resgatar os seus direitos humanos. O vexame brasileiro, internacionalmente: RELATÓRIO ANUAL 2000 RELATÓRIO Nº 54/01* CASO 12.051 MARIA DA PENHA MAIA FER...
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Emblemático, caso Rafael Braga não choca o Brasil Desde junho de 2013, época em que eclodiram manifestações por todo o Brasil,  Rafael Braga Vieira  passou a ser inimigo declarado do Estado. Negro, pobre e da periferia, o crime em questão foi ser a carne mais barata do mercado. Recentemente, Rafael surgiu do esquecimento que lhe foi imposto pelo Estado e pela esquerda institucional, a qual, em regra, deixou de debater seu caso. O triste ressurgimento de Rafael Braga foi traduzido na notícia de que ele foi condenado, em 20 de abril, a cumprir 11 anos e três meses de reclusão, acrescidos de pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 1.600,00.  Essa condenação é o ponto atual de uma história que começa em 20 de junho de 2013, início da série de protestos que tomaria aquele ano e o seguinte. Nessa data, Rafael foi abordado por policiais na saída do local onde dormia e foi preso por levar consigo duas garrafas de produtos de limpeza,...
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Estatística Assustadora Segundo uma pesquisa encomendada ao Datafolha pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma a cada três mulheres brasileiras, com mais de 16 anos, foi vítima de violência em 2016. Além de físicas, as agressões também envolvem xingamentos e ameaças. O estudo Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil projetou ainda que, a cada hora, 503 mulheres sofreram agressões físicas, no mesmo período. Em 61% dos casos o agressor era conhecido da vítima. A violência, mais frequente entre mulheres de 16 a 24 anos (45%), aconteceram principalmente em casa (43%) e na rua (39%). "Somos uma sociedade em que a violência muitas vezes regula as relações íntimas, que aposta na violência como um mecanismo de resolução de conflitos. Por isso números tão altos de mulheres que sofrem violência física, porque isso faz parte do cotidiano e desde muito cedo" afirmou ao G1 Samira Bueno , diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. ...