Incentivos fiscais somam R$ 60 bi em quatro anos, sem resultados esperados.
Apesar de desonerações, produtividade da indústria ficou estagnada.

A notícia divulgada no Estadão acerca dos incentivos fiscais nos leva a uma reflexão necessária.



Para vencer a crise econômica e social de 1929 que herdou do seu antecessor, Herbert Hoover, contrariando a orientação dos economistas norte-americanos da época, mas escudado no economista inglês John Maynard Keynes e no princípio segundo o qual investimento gera investimento, o presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt realizou grandes obras públicas, como as construções de hidrelétricas, estradas, pontes, entre outras, para estimular o emprego e a retomada do consumo. 

Lê-se que Keynes foi autor da ideia que, em tempos de crise, o governo deveria contratar mão-de-obra, mesmo que fosse um trabalhador para cavar um buraco e outro tampar o mesmo buraco. 

Creio que esse seja o princípio adotado para os incentivos fiscais. Na economia estadunidense dá certo, no Brasil não. 

Talvez essa diferença seja uma mera coincidência, como também é o enorme abismo que se abre na comparação entre a cultura e a educação dos dois países.

Só para lembrar, Harvard, a Universidade mais prestigiada do mundo, foi criada antes dos EUA, ou seja, antes de ter um país o povo tinha uma universidade.

Em suma, para que não venhamos a necessitar de novos incentivos fiscais é melhor que no Brasil se institua incentivos educacionais e culturais.


Sergio Braz – Advogado.

Fonte Matéira: O Globo

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